terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Força

A carta de hoje é a Força.

Em destaque a donzela com ar puro, as vestes brancas e as flores a adornar as mesmas vestes simples. Não há sinal de sangue.

A personagem tem um ar calmo e não parece estar a precisar de fazer muita força. Tem as mãos com delicadeza a fechar a boca do leão. 

O leão tem o dorso arqueado e as patas no chão o que neste momento me mostra submissão.
A língua de fora até parece que lhe está a fazer uma carícia no braço. 
A cauda do leão está recolhida o que também é sinal de submissão entre animais. É dar-se por vencido.

Serão o leão e dama companheiros de viagem? O sinal de infinito encontra-se em cima da cabeça dela. Ou são companheiros de jornada ou o confronto entre os dois é constante.

Neste momento parece-me que a donzela está a ganhar ao leão, ou este está a deixá-la ganhar. A cor branca das vestes dela fazem lembrar pureza e a do leão fogo.

Poderá ela representar a racionalidade de uma situação e ele o instinto? A racionalidade versus instinto em cada decisão da nossa vida, da nossa caminhada.


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